O governo de Jair Bolsonaro marcou um período crítico na história recente do Brasil, caracterizado por um golpe em gerúndio que desmontou lentamente os pilares da democracia nacional. O conceito de golpe em gerúndio traduz a continuidade das ações e discursos do ex-presidente que, desde o início do mandato, ameaçaram as instituições democráticas brasileiras. Esta trajetória, marcada por ataques constantes ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, expõe o risco real e constante que o regime democrático enfrentou durante o governo Bolsonaro.
A palavra golpe em gerúndio é fundamental para entender como o processo autoritário se desenvolveu ao longo dos anos da gestão Bolsonaro. Desde o início, o então presidente utilizou seu mandato para minar a confiança nas instituições e incitar a população contra os poderes constitucionais. A recusa em seguir orientações sanitárias durante a pandemia e a promoção de manifestações golpistas exemplificam o modo como o golpe em gerúndio se manifestou no Brasil, afetando o funcionamento da democracia e a estabilidade política.
Durante o mandato de Bolsonaro, o golpe em gerúndio teve consequências profundas para a democracia brasileira, pois o presidente utilizou sua influência para convocar atos contra o Estado Democrático de Direito, estimulando uma cultura de desrespeito às normas constitucionais. A permanência dessas ações ao longo do tempo demonstra que o golpe em gerúndio não foi um evento isolado, mas um processo contínuo que ameaçou a estrutura política e social do país, deixando um legado de instabilidade e desconfiança.
O golpe em gerúndio no Brasil também se caracterizou pela militarização da administração pública e a promoção de discursos que legitimaram a violência como ferramenta política. Bolsonaro buscou transformar instituições civis em extensões do poder militar, além de dificultar o avanço da ciência, da educação e da cultura, promovendo um ambiente que favorecia grupos armados e milícias. Essa estratégia reforça a gravidade do golpe em gerúndio, que prejudicou setores essenciais para o desenvolvimento democrático do país.
Além disso, o golpe em gerúndio foi ignorado por parte do establishment político e da sociedade civil durante muito tempo. Muitos minimizaram os ataques às instituições, considerando-os apenas como bravatas ou retórica política, o que contribuiu para o prolongamento do processo autoritário. A falta de reação imediata ao golpe em gerúndio permitiu que Bolsonaro avançasse em seu plano de enfraquecer os mecanismos democráticos, tornando mais difícil o controle e a reversão desses ataques.
A persistência do golpe em gerúndio foi, no entanto, contestada por diversos setores que buscaram resistir ao avanço autoritário. O livro que documenta essa fase do Brasil revela que o país esteve muito próximo de uma ruptura completa da democracia. A resistência contra o golpe em gerúndio, embora tardia, foi fundamental para impedir que o regime autoritário se consolidasse, mantendo as instituições democráticas em funcionamento, ainda que fragilizadas.
O golpe em gerúndio deixou marcas profundas no Brasil, exigindo um esforço contínuo para a reconstrução democrática. As investigações que levaram Bolsonaro a responder por sua participação em tramas golpistas revelam a gravidade do que foi vivido e a necessidade de vigilância constante contra tentativas semelhantes. O golpe em gerúndio não deve ser esquecido, pois serve de alerta para que a democracia brasileira não volte a ser ameaçada por agentes antidemocráticos.
Em síntese, o golpe em gerúndio define um período sombrio da política brasileira, no qual a democracia foi atacada de forma sistemática e prolongada. Entender o golpe em gerúndio é essencial para compreender os desafios que o Brasil enfrenta hoje para consolidar sua estabilidade institucional e garantir o respeito às normas democráticas. O legado do golpe em gerúndio exige uma reflexão profunda e ações firmes para preservar a democracia e evitar retrocessos futuros.
Autor: Friedrich Nill